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A Igreja do Divino Espírito Santo de Velha Boipeba,
construída pelos jesuítas, é o
monumento histórico mais importante da Ilha de
Boipeba, de relevante interesse arquitetônico
e cultural (Grau de proteção do IPAC:
01). Ela foi construída por volta de 1610 e ampliada
no século XIX. Da matriz original conservam-se
a planta em cruz latina, comum em igrejas de aldeias
jesuítas do século XVII, a portada e a
sacristia esquerda. Hoje, a igreja, além da planta
em cruz latina, consiste de duas sacristias e uma sineira
com acesso pelo exterior.
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Há anos, que o telhado da igreja apresentava
defeitos, deixando infiltrar água e colocando
em risco a perpetuidade deste importante monumento
histórico-cultural do país. |
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Em janeiro de 2001, ocorreu um acidente com derrame
de parafina no mar, causado pelo navio "Pietro
Barbaro" da empresa italiana Novamar Internacional
SRL. O derrame de parafina atingiu parcialmente
a costa sul da Bahia e principalmente as praias
da Ilha de Boipeba.
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A AMABO informou a Petrobras através do "telefone
verde" 0800 71 1050, um serviço de emergências
ambientais, que mobilizou equipes especializadas e contrataram
centenas de moradores, diversas embarcações
e tratores na região. Em dez dias foram recolhidas
mais de 80 toneladas de parafina, recuperando as belezas
naturais e salvando a fauna e flora da região.
A partir desde acontecimento e considerando que a Petrobras
e a Transpetro empenham-se em manter preservado o ambiente
ecológico, os ecossistemas e, especialmente os
marcos e os monumentos históricos existentes
nas áreas de influência de suas operações,
a AMABO e a Comunidade da Igreja Católica de
Boipeba, informaram a Petrobras / Transpetro sobre o
péssimo estado de conservação do
telhado da Igreja do Divino Espírito Santo, e
propuseram uma parceria com o objetivo de restaurar-la. |
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A Transpetro acolheu a proposta e enviou técnicos
para visitar a igreja e avaliar o valor da obra.
Os técnicos constataram que a igreja "sofre
violentas agressões temporais e inequívoca
falta de manutenção, comprometendo
a sua integridade".
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No dia 20 de junho de 2001 a Transpetro e a AMABO celebraram
um convênio, com a finalidade de reconstruir o
telhado e o forro da Igreja do Divino Espírito
Santo, num valor total de R$ 36.528,13. O Convênio
entre a Transpetro e a AMABO, é um marco importante
para a comunidade de Boipeba, porque realiza uma obra,
muito desejada pelos seus moradores, preservando um
símbolo secular da história da civilização
brasileira.
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Em setembro de 2001 foram iniciados os trabalhos.
Muitas paredes estavam danificadas por raízes
de plantas que se desenvolveram em cima do telhado.
Neste caso, as partes danificadas foram quebradas
e a parede reconstruída e rebocada.
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Os caibros e ripas antigas foram substituídos
por barrotes e ripas novas e, quando necessário,
algumas das peças que sustentam o telhado.
Toda madeira foi tratada contra fungos e insetos.
Foram removidas todas as telhas que formavam o
beiral do telhado e substituídos por novas
telhas cravadas na parede, utilizando a mesma
técnica que era utilizada no passado.
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Os caibros e ripas antigas foram substituídos
por barrotes e ripas novas e, quando necessário,
algumas das peças que sustentam o telhado.
Toda madeira foi tratada contra fungos e insetos.
Foram removidas todas as telhas que formavam o
beiral do telhado e substituídos por novas
telhas cravadas na parede, utilizando a mesma
técnica que era utilizada no passado.
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Com o avanço dos trabalhos no telhado
da nave, os carpinteiros e seus ajudantes descobriram
novos desafios na obra.
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O telhado e o forro da nave são sustentados
e apoiados por 4 peças de madeira de 10
metros de comprimento e 25 cm de espessura, que
atravessam a nave e se apóiam nas suas
pontas, nas paredes laterais.
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Depois de ter limpado a área, removendo
entulho, poeira e excrementos de morcegos, a equipe
se assustou, quando descobriram que as pontas
das madeiras centenárias tinham, apodrecido.
Para sanar o perigo de um desabamento, foi decidido
reforçar as pontas das peças com
chapas de ferro. Foram parafusadas 12 peças
de ferro com 1,5 metro de comprimento, para sustentar
três peças. A quarta peça,
muito danificada, será removida junto com
o forro.
Além disso, a estrutura do telhado recebeu
3 reforços em forma de "tesoura",
criando um apoio seguro para o telhado da nave.
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A realização das obras foi dividida
em duas etapas. Após da primeira etapa,
inclui a remoção do telhado danificado
e a construção do telhado novo.
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A segunda etapa dos trabalhos abraçou
a restauração do forro das três
capelas e da nave. O forro encontrava-se em péssimo
estado de conservação. Em uma das
capelas laterais, o antigo forro não se
sustentava mais.
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O forro da nave central das capelas foi completamente
removido.
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O forro novo é feito de Angelim, uma madeira
bem resistente, foi secada em estufa e tratada
contra fungos e insetos. Como acabamento, ela
recebeu uma pintura de verniz.
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Na nave central, a pintura artística que
estava no forro antigo, foi substituída
por um painel, pintado pelo artista plástico
Elias Santos da Silva.
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A restauração do telhado e do forro
da Igreja do Divino Espírito Santo incentivou
a comunidade da Igreja Católica em buscar
apoio para pintar as paredes, portas e janelas.
A Prefeitura de Cairu e os moradores de Boipeba
contribuíram com doações
o que possibilitou fazer a pintura interna e externa
da igreja.
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Dia 15 de dezembro de 2002, a Igreja do Divino
Espírito Santo foi re-inaugurada com uma
missa. Participaram a comunidade de Boipeba, representantes
da TRANSPETRO, AMABO e Prefeitura.
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